quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Poema: Vitimas ou vilões.

Vitimas ou vilões 

Me agarro, me prendo...

a diversos momentos, com sentimentos.

Me agarro, me prendo...

A objetos que remetem a certos momentos.


Me afasto da sociedade,

não carrego ressentimento,

carrego as marcas da violência,

de uma triste infância.


Crianças sendo crianças,

recriando o que vivenciam,

com o mais fraco, um belo saco de pancadas,

agora traumatizado.


Vitimas ? 

ou 

Vilões ?

As consequências virão...

gerando e gerando uma geração.



segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Poema: Humano Quebrado.

Humano QUEBRADO


 Preciso fugir, me esconder.

Não é por querer...

Quero paz, vivo na...

angustia da solidão.


Me engolindo devorando.

estou me afundando, pressa, 

acorrentada, algemada....

 no ciclo da solidão.

 

Uma grande amiga.

Com abrações quentes e confortáveis.

Está me envenenando,

me matando a cada minuto.


Estou me sufocando nesse mundo falso,

as pessoas estão surtando de tanta negação.

Perdidos cheios de conflitos.


Pessoas falsas, reações falsas,

relações falsas, relações frágeis .

Pessoas quebráveis, pessoas quebradas.





sábado, 25 de janeiro de 2025

Poema: Adeus

 Adeus


Eu não consigo ver,

esperança em teu olhar...

eu não consigo te decifrar.

Apenas vejo...

Vejo coas em teu olhar.


Eu não consigo ouvir!

Seus lábios, estão a mexer... mas..

a sua vos... não sai....

Eu não consigo te ler.


Sinto a angustia....

em teu olhar...

Não consigo te tocar...


Olha pra mim! 

Eu estou aqui !

Olha pra mim! 

Eu estou aqui !


Olha pra mim ! ... apenas olha pra mim !

Só olha pra mim! OLHA PRA MIM.

ME VEJA, ME VEJA....


Você não me vê, não me escuta...

Não expressa a sua dor.

Teu coração arde, arde...

arde como as chamas de um incêndio interminável.




quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Poema: Desculpas as obras, estamos em transtornos

Desculpas as obras, estamos em transtornos 

 As vezes precisamos passar dos limites.

Extrapolar... atravessar a linha.

Entre a paz e a dor.

sentir a dor.


transcendendo 

para uma nova versão 

de nos mesmo.

Nos quebramos e remendamos,

reconstruindo através de ruinas.

Passando diverso transtornos...

devido a reforma.


Sentir conflito na harmonia,

compreender a melodia.

Sentir a musica,

compreender a melancolia.


Evitar um ponto final na vida.




terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Poema: Saturno II

 Saturno II 


Cada universo e divergente,

em suas orbitas

contribuindo para o sistema.


A sistemática do universo,

é difuso, um compilado...

de variações, transcendem...

na utopia imaginaria.




segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Poema: Saturno

Saturno  


Não me submeta...

a essa faceta,

não me faça essa careta.


Você viu aquele planeta,

em orbita nas diversas

dimensões diminuindo

gradativamente o vão 

da imensa solidão.


A conspiração do universo,

favorece a transcendência,

trazendo a insatisfação 

da súbita orbita em ilusão.






domingo, 19 de janeiro de 2025

Poema: Grades da ansiedade

Grades da ansiedade


Não estou me escondendo.

Só não quero que me notem.


Não estou fugindo...

estou apenas evitando a 

aglomeração.


Viajando nas minhas,

próprias emoções.

Nadando em completa...

Solidão.


Milhares de futuros,

nenhum favorável,

está tudo escuro,

incompleto ou instável,

bem notável nas grades da ansiedade.




 

sábado, 18 de janeiro de 2025

Poema: Quero apenas me deitar

Quero apenas me deitar.


  Estou morrendo gradativamente,

 estou me matando gradativamente.

 A pior parte é...

Eu faço questão disso.


Faço questão de não comer,

na verdade... nem sinto mais fome.

Não sinto vontade de comer.

Só quero  morrer.


Pelo menos sei que na morte.

ninguém me critica.

Quero apenas me deitar e...

esquecer que eu existo.


Quero deitar e esquecer.

Esquecer esse conflito interno.

Dentro da minha mente, mesmo no inconsciente.




sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Poema: Continuar, continuar, continuar, continuar

  Continuar, continuar, continuar, continuar



Duas linhas seguindo,

um tanto perto, um tanto longe,

seguindo a mesma direção.

Que perfeição...

Lindo a vida, o encontro de almas.

Uma linha para prematuramente....

sou forçada a seguir em frente,

mesmo sem  Q U E R E R...    

 sem vontade de deixar você.


Continuar, continuar,

continuar, continuar.


Duas linhas distantes...

se aproximam, se cruzam...

e se distanciam novamente...

como se nada tivesse acontecido.


Continuar, continuar,

continuar, continuar.


Duas linhas que sempre andaram juntas,

aos poucos se d i   s    t      a       n          c            i               a                    m                         .


Continuar, continuar,

continuar, continuar.


Como os caminhos da vida,

são como trajetórias, pessoas,

lugares e memorias, nunca serão os mesmo.


Continuar, continuar,

continuar, continuar.

Continuar, continuar,

continuarCONTINUAR.

sem para, nunca parar,

continuar. con-ti-nu-ar.


Seguir o meus caminho,

até chegar ao destino.

QUAL É ESSE DESTINO?





quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Poema: Não são tempestades

Não são tempestades 


Um  abraço quente e confortável.

um abraço para me refugiar.

Das tempestades que estão...

do lado de fora.


A tempestade esta forte.

O vento faz muito barulho,

sempre me assusto,

porém me aquece em meus receios.


Estou com tanto medo...

tanto medo...

que me perco.

Só quero um abraço confortável,

em que possa me refugiar.




terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Poema: Sociedade Digital Ideal

 Sociedade Digital Ideal


Uma caixa quadrada,

com integrantes superficiais,

com mentes tão rasas,

me sinto como uma grande farsa.


Crio o personagem ideal,

me camuflo nessa sociedade...

me envenenando diariamente.

O conta gotas não para.


O tempo vai passando,

minha paciência vai se...

e  s  g  o  t  a  n  d  o  .


Aceitei sem pestanejar,

a fazer parte dessa farsa.

A plateia aplaude como...

como se fosse parte da peça.


me enlouquecendo......

me sufocando.....

quem seria capaz de se automutilar.

Dói essa realidade falsa.




segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Poema: Purgatório

  ~~~~Purgatório~~~~

- Dormir eternamente não me parece,

uma grande má ideia.

Fugir da sua necessidade,

constante e incessante de 

ATENÇÃO 


Essa inconsistência 

me aprisiona 

na tensão 

de um desconforto

incessante 

será que é relevante?  


Uma parte de mim...

não sabe como agir...

o que você causa em mim...


Outra parte que morrer,

e vomitar ao te ver.

De tanto nojo que tenho de ver você.


Sua áurea é toxica, 

a parte de eu querer morrer ao te ver.

Você é um caso raro de sugar,

a minha energia e minha vitalidade.




domingo, 12 de janeiro de 2025

Poema: Desconsiderado


Desconsiderado


 Dessa vez foi rápido,

fui apenas usada...

Esta on-line, mas não,

está conversando comigo,

me dando um gelo, 

me ignorando...


Das respostas imediatas,

agora são uma eternidade...

Você encontrou um novo passa tempo.


Palavras jogadas ao vento,

são como um sopro...

não tem significados, não tem peso, 

são como uma pena,

estas não valem o meu tempo.


Foram tantas palavras,

perdidas ao vento.

"Não vou te trocar"

mas, olha no que deu...

Me trocou, que irônico.


Porém me questiono!

Por que perco o meu tempo.

Com pessoas passageiras,

e momentâneas.


Fui desconsiderada da sua equação.

Poema: Estou só !

Estou só ! Em pleno abismo, apenas resisto a vontade e se jogar é imensa. Emiti avisos e alertas, ninguém descodificou, o meu pedido de soco...