quinta-feira, 28 de maio de 2020
Poema: Quarentena
Quarentena realidade atual
Essa prisão domiciliar está me enlouquecendo,
qual crime cometi para ficar aqui?
um genocídio de sanidade mental.
Me soltem sou inocente!
Não matei meu inconsciente.
Me soltem sou inocente
isso é tortura mental,
não tenho mais lucidez.
Prisão do mundo real,
eu não sei mais quem sou
se sou realidade ou só uma
alucinação...
Prisão domiciliar,
me soltem quero me relacionar,
não consigo mais raciocinar,
não sei mais diferenciar um delírio da
realidade...
Socorro juro que sou inocente me soltem,
Essa prisão está me enlouquecendo!
Essas grandes estão me sufocando...
Eu confesso eu matei a minha lucidez...
Anna Figueira
segunda-feira, 20 de abril de 2020
Poema: A Descontrolada Realidade
A Descontrolada Realidade Atual
exite mais...
medo e insegurança
tornou banal em tal
sociedade
Esperança esta distante,
do meu campo de visão.
Ruas vazias e silenciosas
Rostos escondidos, com olhos
vazios...
olhos de medo.
Distancia da banalidade
é aterrorizante,
a vulnerabilidade esta visível,
transparente, exclamando por socorro,
gritando com suas ultimas forças,
porém sendo calada na força por outros.
Distopia, utopia, o mundo real está distante,
do que lhe é apresentado,
é um grande cenário de um teatro,
uma tragédia anunciada e aclamada.
Anna Figueira
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
Amor tem raça
Nossa é incrível como as pessoas gostam de cachorro de raça, eu ganhei um cachorro de raça do meu irmão e comecei a observar algumas mudança da minha vizinhança.
Quando eu tinha vila latas, a molecada do bairro sempre jogava pedra nos meus cachorros, alguem sempre acabava jogando veneno para matar meus animais, sempre tive vira latas e a maioria morreu envenenado, não dava um ano com o animalzinho que já jogavam veneno.
Então ganhei o Guddoo, meu primeiro cachorro de raça e ainda de porte grande, ele é um bobão com as crianças, um bebezão gosta de carinho e brincar, com esse animal eu vejo que todos os vizinhos vem no meu portão para fazer carinho nele, mesmo ele latindo, alguns tem medo pelo tamanho.
Agora cheguei na nessa conclusão que as pessoas preferem raça, e não amor.
Volta e meia vejo meus vizinhos fazendo carinho no cachorro, e anoite quando vou brincar com o Guddoo sempre escuto o cachorro da vizinha chorando, querendo um pouco de atenção, pois não brincam com o pobre cachorrinho que ainda é filhote.
Me da um aperto enorme no coração escutar o cachorrinho chorando sem poder brincar com ele, pois a casa é bem fechada.
Ai venho questionar, meus vizinhos dão atenção e carinho para o meu animal, e não dão para o seu próprio animalzinho. A unica diferença dos cachorro é que o meu é de raça.
Quando eu tinha vila latas, a molecada do bairro sempre jogava pedra nos meus cachorros, alguem sempre acabava jogando veneno para matar meus animais, sempre tive vira latas e a maioria morreu envenenado, não dava um ano com o animalzinho que já jogavam veneno.
Então ganhei o Guddoo, meu primeiro cachorro de raça e ainda de porte grande, ele é um bobão com as crianças, um bebezão gosta de carinho e brincar, com esse animal eu vejo que todos os vizinhos vem no meu portão para fazer carinho nele, mesmo ele latindo, alguns tem medo pelo tamanho.
Agora cheguei na nessa conclusão que as pessoas preferem raça, e não amor.
Volta e meia vejo meus vizinhos fazendo carinho no cachorro, e anoite quando vou brincar com o Guddoo sempre escuto o cachorro da vizinha chorando, querendo um pouco de atenção, pois não brincam com o pobre cachorrinho que ainda é filhote.
Me da um aperto enorme no coração escutar o cachorrinho chorando sem poder brincar com ele, pois a casa é bem fechada.
Ai venho questionar, meus vizinhos dão atenção e carinho para o meu animal, e não dão para o seu próprio animalzinho. A unica diferença dos cachorro é que o meu é de raça.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2020
Poema: Não
NÃO
Ela sempre disse nas
Entre linhas
Ele nunca leu...
Nas entre linhas
Estava cego
Ou já era cego
Pois não foi a
Primeira vez
Ela gritava nas
Entre linhas
Ele... nem sabe o que é
Entre linhas
Agonia, só ele
Não via, inapto de ver
Ou tolo de não perceber
Mensagens subliminares
Nada A Ocultar
tÃo
Qual a razão dessa
Persistência no NÃO
Ver a tal razão ou é
Incerteza de exclusão
Pois ela é poesia, mas ele
Não sabe declamar,
Ela é o vento que estar a ventar,
E ele acha que ela é o mar, que pode se navegar
Isso não é capaz.
Não, volte a traz.
Esquece.
Não adianta tentar.
Dava agonia, de tanto falar,
Não adiantava tentar,
Se não mudar.
E ainda ele não sabia ler nas entrelinhas.
O que adiantaria escrever
A história novamente.
Se a pessoa não era competente.
Indiferente, não tenho nenhuma vontade de continuar.
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