quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Poema: Olá FIM do mundo, tchau Planeta Terra.


         Olá FIM do mundo, tchau Planeta Terra.

Geração do consumo,
Mundo rumo ao fim,
Destruição, FIM, ponto final.

"Vou comprar um celular novo, esse já faz dois meses que tenho," "vou desmatar essa área, que não é minha e plantar soja, soja é o futuro, ninguém precisa de mato"

Egoísmo humano, a necessidade de consumir,
necessidade de destruir,
construir, geração consumidora,
Meio Ambiente esgotado.

"Ei lembra da onça pintada? 
Onça pintada, nunca vi, já não existe mais né?
Poisé."

O homem, está acabando com o planeta,
Acabou com as nossa riqueza,
pela sua necessidade de ter bens materiais,
matéria prima? Não existe mais.
  
O fim do mundo está cada vez mais próximo,
cada segundo que passa, mais uma área desmatada,
cada minuto que passa, mais agrotóxico proibido, é utilizado,
cada hora aumenta, a emissão de CO2.

O mundo vai durar para sempre!
ah ta. se continuar assim, só vai durar mais uns 10 anos.
Oceanos cheios de lixo, peixes morrendo, por causa do lixo,
e quem produziu esse lixo? Em foi os animais? NÃO.
A humanidade e sua necessidade de consumir, levou o mundo ao 
                              FIM.  

                                                 Anna Figueira

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Nós mulheres somos burras né?

Interessante, a maneira que o homem usa para  tentar mostrar, para mulheres, que são mais superiores que elas, como se ela fosse burra ou incapaz. 
O homem explicar para mulher coisas que ela já sabe, mansplaining, "Deve ser ruim usar coletor menstrual tem que tirar para fazer xixi. Moço o xixi sai por outro lado. Mulher burra você não sabe o que fala, vai estudar antes de falar."
Ué, como ele sabe da forma certa que funciona um objeto criado, para mulheres e levando em consideração que ele é HOMEM e não tem vagina, e não menstrua.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Poema: Jaulas da sociedade

Dizem que temos direito a voz,
mas quando falamos somos,
perseguidos, calados e colocados como bandido.

Nos tratam como inimigo,
só por expressar nossa opinião,
que se transforma em agressão,
só para colocar a mão em nossa boca.

E ainda dizem que somos livres
para expressar nossa opinião,
que temos o direito a voz.
                        

                                            Anna Figueira 

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Sociedade machista

Acho interessante, o pensamento do homem, não quero generalizar. O homem quando está namorando ou casado até mesmo ficando, reclama de sua parceira, ou até mesmo de outras mulheres que demora muito para se arrumar, que usa vários produtos  de higiene e beleza, que gasta muito em roupas, perfumes, acessórios, mas o homem NÃO QUER mulher FEIA, quer MULHER BONITA, CHEIROSA, que se veste bem. Incrível né, a sociedade machista. 

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Poema: A crise

          A crise

Sempre vem em minha mente,
pensamentos  incoerentes,
pensamentos, que nunca cheguei a pensar,
agora no meio do caminho,
paro e penso, e fico a pensar,
será que ainda sou capaz.

Que ainda vou conseguir chegar la?
Que ainda tenho capacidade?
Que não sou uma inútil, fazendo merda?
Que ainda tenho dignidade? 

Nesses últimos tempos,
são esses meus pensamentos,
e a cada dia, ficam mais forte,
alimentando-se de minha fraqueza,
MEDO, MEDO de não conseguir novamente.

amanha, hoje, ontem, domingo, terça, dia,
a crise não escolhe o dia, vem te derruba,
te chuta, te bate, te soca, quase te mata,
a dor é grande, que te deixa incapaz.

Incapaz de raciocinar, e de superar,
de erguer a cabeça e dizer, Eu vou fazer.
Mas fico no chão, parada a pensar novamente,
mas nada de bom aparece, então, como uma
folha de uma arvore, arrancada pelo vento,
caio.

                                    Anna Figueira

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Poema: Além da tristeza

Além da tristeza 

Nunca me senti distante como agora,
sinto que estou bem longe,
distante das pessoas, da sociedade, e do mundo.
Nesses sentimentos de distancia, paro e penso,
Por qual motivo, ainda estou aqui, para que sirvo,
o que devo fazer.

Me sinto perdida, esquecida, abandonada pela vida,
inútil, sem rumo, sem contexto, uma agulha no palheiro.
Não consigo me encaixar, socializar e sair dessa prisão da solidão.
Não sei se é uma brincadeira da vida, fase esquecida que tenho que passar,
sozinha.

Só me distancio, de meus amigo, cada dia um passo mais distante,
tenho medo de me perder, nessa solidão,
nesse sentimento de cofunção, nessa bagunça de emoção.
Tenho medo, muito medo, de voltar a ser quem eu era no passado,
voltar a ser como eu era antes.

Cair no buraco sem fundo novamente, mas dessa vez, 
sem amigos para me socorrer.
   
                                                                          Anna Figueira

sábado, 11 de agosto de 2018

Poema: Identidade perdida a vida esquecida

  Identidade perdida a vida esquecida 

Perdi minha identidade
socorro, não sei o que fazer.
Não sou mais eu, minha identidade
se desapareceu, quem sou eu?

Não sei mais, não sei se existo mais,
cade a minha identidade? Ela esta fora 
da minha realidade, perdi.

Perdi, perdi, perdi quem sou eu?
quem sou eu? eu lhe pergunto novamente, 
quem sou eu? estou fora da nossa realidade.
Contratempo, contra o tempo, com o tempo.

Estou desaparecendo, cada segundo
que se passa, um pedaço de mim desaparece,
cada segundo uma batida a menos no meu coração,
qual é a razão da vida, sem a gentileza amiga,
que achou.

Mas ainda lhe pergunto, quem sou eu?
Você poderia me dizer? 
E quem é você? 
Me diga caro amigo, o mundo ainda não
está perdido.

                               Anna Figueira

  

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Poema: Presente


Presente

Um dia você é gente
no outro você é povo.
Hoje você se defende,
amanhã você defende o outro.

A batalha não é feita de um dia,
é feita de esperança,
de lutas vencidas
e perdidas.

Hoje você defende a gente,
amanhã a gente te defende
A guerra é feita de dois lados,
o certo e o errado.

Vence o mais forte,
quase sempre errado,
pelos olhos da gente.
 Marielle presente. 


                                                                                      Anna Figuira

sábado, 4 de agosto de 2018

Poema: Mimimi de uma geração mimada.

Mimimi de uma geração mimada

Você reclama por que é fraco.
Não sabe lutar pelos seus direitos,
Nem sabe que tem direitos, nem quais são.
Quando vê alguém lutando, acha errado,
Acha que só VOCÊ existe no mundo, e se vitimiza.
Lutamos por um mundo melhor sem violência, ser mortes, sem racismo
E você acha que lutar e perda de tempo.
Porem não é você que sofre com discriminação, não é seu irmão que morreu por ser negro ou LGBT.
Não foi com você ou sua  mãe ou irmã que foi estuprada e teve que carregar no ventre o dia do seu pesadelo.
Não é você que recebe um salário baixo por ser mulher, ou por ter a capacidade gerar um filho.
Você não sabe dos pesadelos dos outros que vivem em um mundo errado desigual.
As injustiças sociais por causa da cor da pele, ou por ser mulher, ou pelo fato da sua orientação sexual
Não é você que apanha né,
Não é sua família que morre,
Não é você que é considerado um objeto sexual, para muitos.
Você não sabe a dor que sofremos, as injustiças, os maus tratos. 
E quer que paremos de lutar, por seu tradicionalismo na qual considera nossa luta um mimimi de uma geração mimada.
Mímimi é o que você faz, se vitimizando perante a sociedade, se vitimiza por não conseguir o que quer e culpa a sociedade por isso, culpa a nós pela sua incapacidade.

                               Anna Figueira

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Poema: Sociedade da beleza, estética valorizada

Sociedade da beleza, estética valorizada

Pessoas artificiais no mundo real,
É tanta maquiagem que nem sei mais,
É tanta maquiagem que acho que se esconde,
Da sociedade.
Acho lindo o rosto limpo, a beleza verdadeira.
Mas o artificial dominou a sociedade.
Que tragedia.
Tornou a obsessão, obsessão, obsessão. 
Obsessão por beleza, obsessão para ser lindo, perfeito.
A estética vem primeiro que a saúde, 
Primeiro que a vida.
Um corpo no padrão da sociedade pós moderna, o corpo PADRÃO.
Obsessão, vício e morte ou o corpo modificado permanentemente para algo que na sociedade da beleza é considerado um monstro.
O corpo perfeito atrai muito, uma bunda perfeita, seios perfeitos, corpo modelado, cabelos loiros olhos azuis. 
Mas lhe pergunto, o que é belo? 
Um corpo de acordo com a padrão da beleza.
Ou o belo natural.
Cidadães artificiais, alienados, modificou a si, para se encaixar na sociedade, estética, beleza, o perfeito, belo.
Não vale a pena se transformar, para encaixar, o belo é a diferença não o padrão. 
  
                            Anna Figueira

Sociedade com olhos fechados

Eu luto 

Século XXI 
2018
Aqui

Eu sou
Guerreira da atualidade
Irmã da felicidade
Rival da infelicidade 
Feminista 
Forte
Luto contra o errado 
Para a sociedade acordar
E ver com seus olhos arregalados,
Perder, mas continuar a tentar.
Posso mudar uma vida, a história,
um mundo, para melhor.
Eu luto.
               
                   Anna Figueira

Poema: Filtro social

 Filtro Social  Eu não sou assim.  -mas você só está cansada! NÃO! EU SOU UMA FARÇA!  - só está exausta! Eu não sou assim toda animada, PARA...