quarta-feira, 30 de abril de 2025

Poema: Vou me subtrair

Vou me subtrair 

 

Estou me deteriorando,

tentei ser forte.

Não suporto mais...

dessa vez eu realmente,

vou sumir.


A vontade de me subtrair,

é grande que os delírios, estão 

passando para a realidade.


Quero adormecer e 

jamais acordar.

Quero morrer, 

para me libertar.


Abandonada, sempre deixada de lado.

será que sentirão a minha falta?

se vão se importar?

terça-feira, 22 de abril de 2025

Poema: Estou quebrada

 Estou quebrada


Não da para apagar o passado,

não da para voltar atrás,

não da para apagar o que vivemos.


Não vou mentir...

Fui muito feliz.

Mas... você me apunhalou,

Nesse momento vou ignorar...

a sua existência.


Até eu me curar,

isso pode demorar...

Então acostume com a minha inatividade.


Sempre me senti, como seu eu fosse,

uma pedra no seu sapado,

toda vez que estava perto de você.

Provavelmente você vai adorar essa distancia.


Obrigado por me fazer enxergar o mundo colorido.

Agora vou voltar a ver o mundo preto e branco.

Não seremos os mesmo desse ponto pra frente.

Adeus

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Poema: Em construção

Em construção 


Em meio a concretude,

desse universo,

construo e desconstruo,

meu mundo.


Quebro e concerto,

 o que não me convém,

não tenho nada em concreto.


Tenho apenas cimento,

não disponho de areia,

não disponho  de pedra,

apenas o cascalho habitual.


Estou em construção, porem desmorono,

varias vezes.

Quebro minhas paredes.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Poema: Que patético

 Que patético


Porque a vida humana é tão...

patética...

Isso é tão ridículo,

humanos são incompreensíveis.


A vida perdeu seu seu brilho,

sorrisos são mascaras,

compreendo perfeitamente, 

algumas musicas.


Entre as entrelinhas

se esconde um pedido,

entre as entrelinhas,

há um suicídio.


Não existe heróis, o mundo esta cheio

de anti-heróis, cumplices e responsáveis.


quarta-feira, 2 de abril de 2025

Poema: Indolor

Indolor 


O desejo pela morte,

é persistente, 

em dias como esses, 

dias calmos.


Estou totalmente destruída,

algo que levou tanto tempo para estabilizar.


Foi-se com o ar,

que tal me enforcar ?

Não, não.

Me envenenar é melhor,

indolor.


Para! Olha a florzinha,

olha que lindo os pássaros.

Nunca me mutilei!

O que você acha? Vou tentar!


Você não tem coragem.

É um covarde.

Quer que isso acabe,

mas não faz nada.

Poema: Estou só !

Estou só ! Em pleno abismo, apenas resisto a vontade e se jogar é imensa. Emiti avisos e alertas, ninguém descodificou, o meu pedido de soco...