quarta-feira, 14 de maio de 2025

Poema: Sinais claros

Sinais claros


Eu pedia socorro,

com meus olhos,

mas... vocês não os viam.


Eu comecei a pedir socorro, 

com as palavras, mas vocês,

fingiam não escutar, ou não escutavam.

fingiam não lerem minhas palavras, ou não liam.


Com o tempo comecei a pedir,

socorro com o comportamento,

ninguém notou.


Me automutilei, 

as marcas pedindo socorro,

ficavam exposta em minha pele,

mas me chamaram de demônio, 

por estar me cortando.


Eu emiti vários sinais,

todos bem claros.


Em momento de desespero,

gritei no alto de um morro.

Após esse dia me automediquei.

Cansei, não irei mais pedir socorro.



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