quinta-feira, 22 de maio de 2025

Poema: Armas orais

Armas orais


 Palavras são apenas palavras

Palavras são apenas palavras

Palavras são apenas palavras

Palavras são apenas palavras

PALAVRAS SÃO APENAS PALAVRAS

PA-LA-VRAS   SÃO   A-PE-NAS   PA-LA-VRAS


Indiferente as tais falas,

me enlouquecem,

não a gosto. 

Pois palavras não são apenas palavras.

PA- LA-VRAS NÃO SÃO A-PE-NAS PA-LA-VRAS

PALAVRAS  NÃO  SÃO  APENAS  PALAVRAS.

Palavras não são apenas palavras

Palavras não são apenas palavras

Palavras não são apenas palavras.


São sentimentos, expresso, são amor,

 raiva, ódio, compaixão, alegria, tristeza,

 medo, nojo, pureza, paz, conforto, 

desrespeito, respeito, apoio, incentivo, desencorajamento,

despontamento.


Palavras são espadas bem afiadas,

são catanas com um corte pronto para te rasgar,

são lanças preste a te atingir,

são flechas disparadas.



quarta-feira, 14 de maio de 2025

Poema: Sinais claros

Sinais claros


Eu pedia socorro,

com meus olhos,

mas... vocês não os viam.


Eu comecei a pedir socorro, 

com as palavras, mas vocês,

fingiam não escutar, ou não escutavam.

fingiam não lerem minhas palavras, ou não liam.


Com o tempo comecei a pedir,

socorro com o comportamento,

ninguém notou.


Me automutilei, 

as marcas pedindo socorro,

ficavam exposta em minha pele,

mas me chamaram de demônio, 

por estar me cortando.


Eu emiti vários sinais,

todos bem claros.


Em momento de desespero,

gritei no alto de um morro.

Após esse dia me automediquei.

Cansei, não irei mais pedir socorro.



quarta-feira, 7 de maio de 2025

Poema: Serotonina

Serotonina

 

Meu ante depressivo...

Te procuro ao meio da multidão,

Tu colore a minha amarga escuridão.


Teu sorriso espanta os meus monstros internos,

Teu sorriso, afasta os meus demônios,

Tua presença, alivia meus tremores.


Ser ciente da sua existência, me traz conforto,

além de esperança.

O meu flagelo quase se extingue, ao relembrar,

de sua clara existência.   

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Trecho: Desvanecido

Desvanecido 


 Não te reconheço.

Não... apenas a sua fisionomia.

mas, mas tuas ideologias.


Teu rosto se tornou estranho,

se eu te ver na rua...

não me recordo do teu nome.

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Poema: Vou me subtrair

Vou me subtrair 

 

Estou me deteriorando,

tentei ser forte.

Não suporto mais...

dessa vez eu realmente,

vou sumir.


A vontade de me subtrair,

é grande que os delírios, estão 

passando para a realidade.


Quero adormecer e 

jamais acordar.

Quero morrer, 

para me libertar.


Abandonada, sempre deixada de lado.

será que sentirão a minha falta?

se vão se importar?

terça-feira, 22 de abril de 2025

Poema: Estou quebrada

 Estou quebrada


Não da para apagar o passado,

não da para voltar atrás,

não da para apagar o que vivemos.


Não vou mentir...

Fui muito feliz.

Mas... você me apunhalou,

Nesse momento vou ignorar...

a sua existência.


Até eu me curar,

isso pode demorar...

Então acostume com a minha inatividade.


Sempre me senti, como seu eu fosse,

uma pedra no seu sapado,

toda vez que estava perto de você.

Provavelmente você vai adorar essa distancia.


Obrigado por me fazer enxergar o mundo colorido.

Agora vou voltar a ver o mundo preto e branco.

Não seremos os mesmo desse ponto pra frente.

Adeus

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Poema: Em construção

Em construção 


Em meio a concretude,

desse universo,

construo e desconstruo,

meu mundo.


Quebro e concerto,

 o que não me convém,

não tenho nada em concreto.


Tenho apenas cimento,

não disponho de areia,

não disponho  de pedra,

apenas o cascalho habitual.


Estou em construção, porem desmorono,

varias vezes.

Quebro minhas paredes.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Poema: Que patético

 Que patético


Porque a vida humana é tão...

patética...

Isso é tão ridículo,

humanos são incompreensíveis.


A vida perdeu seu seu brilho,

sorrisos são mascaras,

compreendo perfeitamente, 

algumas musicas.


Entre as entrelinhas

se esconde um pedido,

entre as entrelinhas,

há um suicídio.


Não existe heróis, o mundo esta cheio

de anti-heróis, cumplices e responsáveis.


quarta-feira, 2 de abril de 2025

Poema: Indolor

Indolor 


O desejo pela morte,

é persistente, 

em dias como esses, 

dias calmos.


Estou totalmente destruída,

algo que levou tanto tempo para estabilizar.


Foi-se com o ar,

que tal me enforcar ?

Não, não.

Me envenenar é melhor,

indolor.


Para! Olha a florzinha,

olha que lindo os pássaros.

Nunca me mutilei!

O que você acha? Vou tentar!


Você não tem coragem.

É um covarde.

Quer que isso acabe,

mas não faz nada.

quarta-feira, 19 de março de 2025

Poema: Solidão

Solidão 


Não pode ser o paraíso,

mergulhado na solidão,

movimento doloroso.

Aglomeração digital,

uma fanfic tão surreal.


A dor transparece,

ausência de contato.

O analgésico não alivia a dor...

essa dor irreal.


tentativa infundada de...

disfarçar a solidão.

Olha lá um avião.

Ironicamente não sou inocente.


Quero matar essa frustração,

eu sou o meu maior inimigo.


Quero por um fim.

Quero um fim.

Basta!

Dessa dor.


Poema: Escuridão

Escuridão 

Prefiro me iludir...
do que encarar a realidade,
prefiro me dopar...
para evitar uma atrocidade
um autoextermínio.

Ideais vincados pela sociedade patriarcal,
"isso não é ideal" "está errado",
São dois lados, são duas faces, são duas ideologias.

Compre um e leve dois,
pensamentos tão distintos,
Divergentes, lados opostos da gangorra.
Isso me enlouquece.
Alimento qual lado?

Suporto meus dias com ilusão,
São meus placebos.
Dia após dia, pois meu lado mais ousado,
me apresenta como melhor solução...
o autoextermínio, a minha extinção, a minha subtração.

PENSAMENTOS ALUCINOGICOS, FREQUENTES,
 SEM INTEVALOS DE TEMPO.
Não quero mais isso.

Como faço para parar,
como faço para acabar.
- Ah você sabe, muito bem como parar-
-Vem cá me da sua mão-
- Se estregue, se entregue,
 por completo em minha escuridão- 


Essa falsa felicidade se em pondera,
me consume, me corrói.
Dói aqui dentro, por não ser verdadeira.


Mas... sou eu que faço isso comigo?

me torturo? tenho até cumplice!

olhos de culpa, olhos de julgamentos.



 - Me mate! - disse bem baixo um lado.
 - Não! - gritou o outro lado.
 NÃO AGUENTO MAIS! - gritei pois doeu escutar.



Poema: Armas orais

Armas orais  Palavras são apenas palavras Palavras são apenas palavras Palavras são apenas palavras Palavras são apenas palavras PALAVRAS SÃ...