sábado, 15 de fevereiro de 2025

Poema: Infelicidade

 Infelicidade


 Ele perguntou se dói. 

Respondi que sim, todos os dias, 

mas todos somos traumatizado,

pelo nosso passado, só aprendemos a conviver.


Me perguntam se eu quero.

Quero, quero muito do fundo do meu coração.

Porém não tenho coragem, para fazer.

Um dos males mais benéficos que tenho.

Sorte ou azar?

- Um presente da vida ou uma maldição do destino.


Só continuo a suportar...




quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Poema: Ansiedade

Ansiedade.

 

Tudo ecoa na minha cabeça.

 Tudo ecoa na minha cabeça.


Uma frase dita...

Uma frase não dita...

Uma frase ouvida...

Uma frase pensada...


Receio de ferir alguém, 

(É a resposta de alguém já ferido) 


Ser mal compreendido

S  O  C  I  A  L  I  Z  A  R...

Agir errado sem pensar,

ferir alguém com minhas palavras,

ou minhas ações automáticas.


Apenas escuto,

e me recuo, o medo me rodeia..

prefiro...

prefiro fingir que não existo.



domingo, 9 de fevereiro de 2025

Poema: Destrinchando

Destrinchando


 Não quero ficar acordado,

pois não suporto a vida!

 Não consigo dormir...

pois já extravasei em meus delírios.


Continuo no ritmo da vida,

a minha existência ainda é

Para alguém que só queria ser notado,

Hoje apenas quero ser apagado.


Nós acostumamos com a dor, 

nos perdemos nesse vasto universo.

Nós sufocamos com banalidades,

nos caímos existência da realidade.


Traumatizamos e somos traumatizados,

nessa grande jornada...

Vemos e vivenciamos absurdos lúdicos,

afogamos em tantas emoções transbordando.



quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Poema: Crescer


Crescer


 Nos tornamos tão banal, 

com a sociedade.

Nos perdemos de nossas versões...

ingênuas e descontraídas.


Em que momento perdemos a nossa essência?

Em que momento nos perdemos daquela versão?


Qual é o preço de viver?

É vender a nossa alma,

para o cotidiano e monotonia.


A vida... o mundo real

nos consomes a um ponto que nos assusta.


Deixamos pelo caminho uma parte de nós mesmo.

Perdemos?  Ou sufocamos ?

Nossa essência com banalidades cotidianas e momentâneas.

Como isso acabou assim?

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Poema: Declínio

Declínio 

 Vivemos de traumas e traumas.

Essa não sou eu...

essa é só minha versão cansada...

 cansada de viver.


Essa versão está desistindo de tudo.

Não acha graça. Nem esperança. 

Nesse mundo. Nessa realidade.


O dia que eu pedi para o meu corpo morrer.

O que que pedi para não viver mais.

Foi o dia que eu espanquei até a morte...

Foi o dia que assassinei a minha...

 a minha essência primordial, a minha versão,

ingênua e feliz de mim.


Sufoquei com banalidades

Essa não sou eu. 

Essa é só minha versão cansada...

Cansada de existir... 

Apenas deixou de existir a um bom tempo.




Poema: Estou só !

Estou só ! Em pleno abismo, apenas resisto a vontade e se jogar é imensa. Emiti avisos e alertas, ninguém descodificou, o meu pedido de soco...