segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Poema: Declínio

Declínio 

 Vivemos de traumas e traumas.

Essa não sou eu...

essa é só minha versão cansada...

 cansada de viver.


Essa versão está desistindo de tudo.

Não acha graça. Nem esperança. 

Nesse mundo. Nessa realidade.


O dia que eu pedi para o meu corpo morrer.

O que que pedi para não viver mais.

Foi o dia que eu espanquei até a morte...

Foi o dia que assassinei a minha...

 a minha essência primordial, a minha versão,

ingênua e feliz de mim.


Sufoquei com banalidades

Essa não sou eu. 

Essa é só minha versão cansada...

Cansada de existir... 

Apenas deixou de existir a um bom tempo.




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