quinta-feira, 24 de julho de 2025

Poema: Estou só !

Estou só !


Em pleno abismo,

apenas resisto

a vontade e se jogar é imensa.


Emiti avisos e alertas,

ninguém descodificou,

o meu pedido de socorro


Dentro desse abismo quero apenas dormir,

deitada olhando para cima.

A profundidade depende da realidade

ou da cumplicidade.


Ainda estou na borda a espera 

de reforço.

Será que estou só? 

Apenas é tarde demais.





segunda-feira, 21 de julho de 2025

Poema: Posso das lamentações

29 de Dezembro de 2024


É domingo novamente!

o dia mais melancólico da semana,

mas... esse domingo é estranho...

é o ultimo domingo do ano.


Minha sertralina se esgotou, acabou

o pânico se habituou.

É o fim do mês ? É fim do ano ? ou o fim do mundo?

É ... como se eu tivesse correndo contra o tempo.


Por que ?!

Não sei!!!

Pergunta para a minha ansiedade!!!!!

Quero correr mas não tenho animo,

quero fugir mas não tenho força.

sexta-feira, 18 de julho de 2025

Poema: Quero tanto dormir

   Quero tanto dormir 


Quero tanto desaparecer

que isso se tornou tão canal

apenas mais um dia

só mais um dia.


Tem tanta neblina,

ofuscando o amanhã,

que eu não que mais ...

vi .. ver... 


Eu aprendi a menir, 

sou profissional em mentir ...

para esconder a minha dor.

Não sou verdadeira ao..

ao meu respeito. 

Minha dor eu guardo no peito.


Dessa  forma faz arder,

ainda mais em meu peito,

fingir ser perfeito.... 


Por favor morte me envolva,

em seus braços finos e gelados.


Vou dormir antes que eu me .....




quinta-feira, 22 de maio de 2025

Poema: Armas orais

Armas orais


 Palavras são apenas palavras

Palavras são apenas palavras

Palavras são apenas palavras

Palavras são apenas palavras

PALAVRAS SÃO APENAS PALAVRAS

PA-LA-VRAS   SÃO   A-PE-NAS   PA-LA-VRAS


Indiferente as tais falas,

me enlouquecem,

não a gosto. 

Pois palavras não são apenas palavras.

PA- LA-VRAS NÃO SÃO A-PE-NAS PA-LA-VRAS

PALAVRAS  NÃO  SÃO  APENAS  PALAVRAS.

Palavras não são apenas palavras

Palavras não são apenas palavras

Palavras não são apenas palavras.


São sentimentos, expresso, são amor,

 raiva, ódio, compaixão, alegria, tristeza,

 medo, nojo, pureza, paz, conforto, 

desrespeito, respeito, apoio, incentivo, desencorajamento,

despontamento.


Palavras são espadas bem afiadas,

são catanas com um corte pronto para te rasgar,

são lanças preste a te atingir,

são flechas disparadas.



quarta-feira, 14 de maio de 2025

Poema: Sinais claros

Sinais claros


Eu pedia socorro,

com meus olhos,

mas... vocês não os viam.


Eu comecei a pedir socorro, 

com as palavras, mas vocês,

fingiam não escutar, ou não escutavam.

fingiam não lerem minhas palavras, ou não liam.


Com o tempo comecei a pedir,

socorro com o comportamento,

ninguém notou.


Me automutilei, 

as marcas pedindo socorro,

ficavam exposta em minha pele,

mas me chamaram de demônio, 

por estar me cortando.


Eu emiti vários sinais,

todos bem claros.


Em momento de desespero,

gritei no alto de um morro.

Após esse dia me automediquei.

Cansei, não irei mais pedir socorro.



quarta-feira, 7 de maio de 2025

Poema: Serotonina

Serotonina

 

Meu ante depressivo...

Te procuro ao meio da multidão,

Tu colore a minha amarga escuridão.


Teu sorriso espanta os meus monstros internos,

Teu sorriso, afasta os meus demônios,

Tua presença, alivia meus tremores.


Ser ciente da sua existência, me traz conforto,

além de esperança.

O meu flagelo quase se extingue, ao relembrar,

de sua clara existência.   

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Trecho: Desvanecido

Desvanecido 


 Não te reconheço.

Não... apenas a sua fisionomia.

mas, mas tuas ideologias.


Teu rosto se tornou estranho,

se eu te ver na rua...

não me recordo do teu nome.

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Poema: Vou me subtrair

Vou me subtrair 

 

Estou me deteriorando,

tentei ser forte.

Não suporto mais...

dessa vez eu realmente,

vou sumir.


A vontade de me subtrair,

é grande que os delírios, estão 

passando para a realidade.


Quero adormecer e 

jamais acordar.

Quero morrer, 

para me libertar.


Abandonada, sempre deixada de lado.

será que sentirão a minha falta?

se vão se importar?

terça-feira, 22 de abril de 2025

Poema: Estou quebrada

 Estou quebrada


Não da para apagar o passado,

não da para voltar atrás,

não da para apagar o que vivemos.


Não vou mentir...

Fui muito feliz.

Mas... você me apunhalou,

Nesse momento vou ignorar...

a sua existência.


Até eu me curar,

isso pode demorar...

Então acostume com a minha inatividade.


Sempre me senti, como seu eu fosse,

uma pedra no seu sapado,

toda vez que estava perto de você.

Provavelmente você vai adorar essa distancia.


Obrigado por me fazer enxergar o mundo colorido.

Agora vou voltar a ver o mundo preto e branco.

Não seremos os mesmo desse ponto pra frente.

Adeus

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Poema: Em construção

Em construção 


Em meio a concretude,

desse universo,

construo e desconstruo,

meu mundo.


Quebro e concerto,

 o que não me convém,

não tenho nada em concreto.


Tenho apenas cimento,

não disponho de areia,

não disponho  de pedra,

apenas o cascalho habitual.


Estou em construção, porem desmorono,

varias vezes.

Quebro minhas paredes.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Poema: Que patético

 Que patético


Porque a vida humana é tão...

patética...

Isso é tão ridículo,

humanos são incompreensíveis.


A vida perdeu seu seu brilho,

sorrisos são mascaras,

compreendo perfeitamente, 

algumas musicas.


Entre as entrelinhas

se esconde um pedido,

entre as entrelinhas,

há um suicídio.


Não existe heróis, o mundo esta cheio

de anti-heróis, cumplices e responsáveis.


quarta-feira, 2 de abril de 2025

Poema: Indolor

Indolor 


O desejo pela morte,

é persistente, 

em dias como esses, 

dias calmos.


Estou totalmente destruída,

algo que levou tanto tempo para estabilizar.


Foi-se com o ar,

que tal me enforcar ?

Não, não.

Me envenenar é melhor,

indolor.


Para! Olha a florzinha,

olha que lindo os pássaros.

Nunca me mutilei!

O que você acha? Vou tentar!


Você não tem coragem.

É um covarde.

Quer que isso acabe,

mas não faz nada.

quarta-feira, 19 de março de 2025

Poema: Solidão

Solidão 


Não pode ser o paraíso,

mergulhado na solidão,

movimento doloroso.

Aglomeração digital,

uma fanfic tão surreal.


A dor transparece,

ausência de contato.

O analgésico não alivia a dor...

essa dor irreal.


tentativa infundada de...

disfarçar a solidão.

Olha lá um avião.

Ironicamente não sou inocente.


Quero matar essa frustração,

eu sou o meu maior inimigo.


Quero por um fim.

Quero um fim.

Basta!

Dessa dor.


Poema: Escuridão

Escuridão 

Prefiro me iludir...
do que encarar a realidade,
prefiro me dopar...
para evitar uma atrocidade
um autoextermínio.

Ideais vincados pela sociedade patriarcal,
"isso não é ideal" "está errado",
São dois lados, são duas faces, são duas ideologias.

Compre um e leve dois,
pensamentos tão distintos,
Divergentes, lados opostos da gangorra.
Isso me enlouquece.
Alimento qual lado?

Suporto meus dias com ilusão,
São meus placebos.
Dia após dia, pois meu lado mais ousado,
me apresenta como melhor solução...
o autoextermínio, a minha extinção, a minha subtração.

PENSAMENTOS ALUCINOGICOS, FREQUENTES,
 SEM INTEVALOS DE TEMPO.
Não quero mais isso.

Como faço para parar,
como faço para acabar.
- Ah você sabe, muito bem como parar-
-Vem cá me da sua mão-
- Se estregue, se entregue,
 por completo em minha escuridão- 


Essa falsa felicidade se em pondera,
me consume, me corrói.
Dói aqui dentro, por não ser verdadeira.


Mas... sou eu que faço isso comigo?

me torturo? tenho até cumplice!

olhos de culpa, olhos de julgamentos.



 - Me mate! - disse bem baixo um lado.
 - Não! - gritou o outro lado.
 NÃO AGUENTO MAIS! - gritei pois doeu escutar.



quarta-feira, 12 de março de 2025

Poema:Eu sou humano

Eu sou humano 


Metas e ideias a ser alcançadas,

para que se encaixe em nossa sociedade,

composta por toxidade.


Corrompe o indivíduos,

põem pressão nos dissolvidos.

Coitados, suas almas são devoradas

por esse complexos de ser ideal.

SER IGUAL.


Envolvo vendo em seus blocos,

engolindo-os na necessidade de cumprir

engolidos pelo raso mar de toxidade.


Julgando e lixando, os que escolhem,

o outro lado, os que quebram essa corrente,

os que pensão fora dessa pirâmide.


São considerados irregulares,

inapropriados, marginalizados,

envoltos pela toxidade.

- EU não sou um robo.



sábado, 15 de fevereiro de 2025

Poema: Infelicidade

 Infelicidade


 Ele perguntou se dói. 

Respondi que sim, todos os dias, 

mas todos somos traumatizado,

pelo nosso passado, só aprendemos a conviver.


Me perguntam se eu quero.

Quero, quero muito do fundo do meu coração.

Porém não tenho coragem, para fazer.

Um dos males mais benéficos que tenho.

Sorte ou azar?

- Um presente da vida ou uma maldição do destino.


Só continuo a suportar...




quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Poema: Ansiedade

Ansiedade.

 

Tudo ecoa na minha cabeça.

 Tudo ecoa na minha cabeça.


Uma frase dita...

Uma frase não dita...

Uma frase ouvida...

Uma frase pensada...


Receio de ferir alguém, 

(É a resposta de alguém já ferido) 


Ser mal compreendido

S  O  C  I  A  L  I  Z  A  R...

Agir errado sem pensar,

ferir alguém com minhas palavras,

ou minhas ações automáticas.


Apenas escuto,

e me recuo, o medo me rodeia..

prefiro...

prefiro fingir que não existo.



domingo, 9 de fevereiro de 2025

Poema: Destrinchando

Destrinchando


 Não quero ficar acordado,

pois não suporto a vida!

 Não consigo dormir...

pois já extravasei em meus delírios.


Continuo no ritmo da vida,

a minha existência ainda é

Para alguém que só queria ser notado,

Hoje apenas quero ser apagado.


Nós acostumamos com a dor, 

nos perdemos nesse vasto universo.

Nós sufocamos com banalidades,

nos caímos existência da realidade.


Traumatizamos e somos traumatizados,

nessa grande jornada...

Vemos e vivenciamos absurdos lúdicos,

afogamos em tantas emoções transbordando.



quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Poema: Crescer


Crescer


 Nos tornamos tão banal, 

com a sociedade.

Nos perdemos de nossas versões...

ingênuas e descontraídas.


Em que momento perdemos a nossa essência?

Em que momento nos perdemos daquela versão?


Qual é o preço de viver?

É vender a nossa alma,

para o cotidiano e monotonia.


A vida... o mundo real

nos consomes a um ponto que nos assusta.


Deixamos pelo caminho uma parte de nós mesmo.

Perdemos?  Ou sufocamos ?

Nossa essência com banalidades cotidianas e momentâneas.

Como isso acabou assim?

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Poema: Declínio

Declínio 

 Vivemos de traumas e traumas.

Essa não sou eu...

essa é só minha versão cansada...

 cansada de viver.


Essa versão está desistindo de tudo.

Não acha graça. Nem esperança. 

Nesse mundo. Nessa realidade.


O dia que eu pedi para o meu corpo morrer.

O que que pedi para não viver mais.

Foi o dia que eu espanquei até a morte...

Foi o dia que assassinei a minha...

 a minha essência primordial, a minha versão,

ingênua e feliz de mim.


Sufoquei com banalidades

Essa não sou eu. 

Essa é só minha versão cansada...

Cansada de existir... 

Apenas deixou de existir a um bom tempo.




quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Poema: Vitimas ou vilões.

Vitimas ou vilões 

Me agarro, me prendo...

a diversos momentos, com sentimentos.

Me agarro, me prendo...

A objetos que remetem a certos momentos.


Me afasto da sociedade,

não carrego ressentimento,

carrego as marcas da violência,

de uma triste infância.


Crianças sendo crianças,

recriando o que vivenciam,

com o mais fraco, um belo saco de pancadas,

agora traumatizado.


Vitimas ? 

ou 

Vilões ?

As consequências virão...

gerando e gerando uma geração.



segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Poema: Humano Quebrado.

Humano QUEBRADO


 Preciso fugir, me esconder.

Não é por querer...

Quero paz, vivo na...

angustia da solidão.


Me engolindo devorando.

estou me afundando, pressa, 

acorrentada, algemada....

 no ciclo da solidão.

 

Uma grande amiga.

Com abrações quentes e confortáveis.

Está me envenenando,

me matando a cada minuto.


Estou me sufocando nesse mundo falso,

as pessoas estão surtando de tanta negação.

Perdidos cheios de conflitos.


Pessoas falsas, reações falsas,

relações falsas, relações frágeis .

Pessoas quebráveis, pessoas quebradas.





sábado, 25 de janeiro de 2025

Poema: Adeus

 Adeus


Eu não consigo ver,

esperança em teu olhar...

eu não consigo te decifrar.

Apenas vejo...

Vejo coas em teu olhar.


Eu não consigo ouvir!

Seus lábios, estão a mexer... mas..

a sua vos... não sai....

Eu não consigo te ler.


Sinto a angustia....

em teu olhar...

Não consigo te tocar...


Olha pra mim! 

Eu estou aqui !

Olha pra mim! 

Eu estou aqui !


Olha pra mim ! ... apenas olha pra mim !

Só olha pra mim! OLHA PRA MIM.

ME VEJA, ME VEJA....


Você não me vê, não me escuta...

Não expressa a sua dor.

Teu coração arde, arde...

arde como as chamas de um incêndio interminável.




quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Poema: Desculpas as obras, estamos em transtornos

Desculpas as obras, estamos em transtornos 

 As vezes precisamos passar dos limites.

Extrapolar... atravessar a linha.

Entre a paz e a dor.

sentir a dor.


transcendendo 

para uma nova versão 

de nos mesmo.

Nos quebramos e remendamos,

reconstruindo através de ruinas.

Passando diverso transtornos...

devido a reforma.


Sentir conflito na harmonia,

compreender a melodia.

Sentir a musica,

compreender a melancolia.


Evitar um ponto final na vida.




terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Poema: Saturno II

 Saturno II 


Cada universo e divergente,

em suas orbitas

contribuindo para o sistema.


A sistemática do universo,

é difuso, um compilado...

de variações, transcendem...

na utopia imaginaria.




segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Poema: Saturno

Saturno  


Não me submeta...

a essa faceta,

não me faça essa careta.


Você viu aquele planeta,

em orbita nas diversas

dimensões diminuindo

gradativamente o vão 

da imensa solidão.


A conspiração do universo,

favorece a transcendência,

trazendo a insatisfação 

da súbita orbita em ilusão.






domingo, 19 de janeiro de 2025

Poema: Grades da ansiedade

Grades da ansiedade


Não estou me escondendo.

Só não quero que me notem.


Não estou fugindo...

estou apenas evitando a 

aglomeração.


Viajando nas minhas,

próprias emoções.

Nadando em completa...

Solidão.


Milhares de futuros,

nenhum favorável,

está tudo escuro,

incompleto ou instável,

bem notável nas grades da ansiedade.




 

sábado, 18 de janeiro de 2025

Poema: Quero apenas me deitar

Quero apenas me deitar.


  Estou morrendo gradativamente,

 estou me matando gradativamente.

 A pior parte é...

Eu faço questão disso.


Faço questão de não comer,

na verdade... nem sinto mais fome.

Não sinto vontade de comer.

Só quero  morrer.


Pelo menos sei que na morte.

ninguém me critica.

Quero apenas me deitar e...

esquecer que eu existo.


Quero deitar e esquecer.

Esquecer esse conflito interno.

Dentro da minha mente, mesmo no inconsciente.




sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Poema: Continuar, continuar, continuar, continuar

  Continuar, continuar, continuar, continuar



Duas linhas seguindo,

um tanto perto, um tanto longe,

seguindo a mesma direção.

Que perfeição...

Lindo a vida, o encontro de almas.

Uma linha para prematuramente....

sou forçada a seguir em frente,

mesmo sem  Q U E R E R...    

 sem vontade de deixar você.


Continuar, continuar,

continuar, continuar.


Duas linhas distantes...

se aproximam, se cruzam...

e se distanciam novamente...

como se nada tivesse acontecido.


Continuar, continuar,

continuar, continuar.


Duas linhas que sempre andaram juntas,

aos poucos se d i   s    t      a       n          c            i               a                    m                         .


Continuar, continuar,

continuar, continuar.


Como os caminhos da vida,

são como trajetórias, pessoas,

lugares e memorias, nunca serão os mesmo.


Continuar, continuar,

continuar, continuar.

Continuar, continuar,

continuarCONTINUAR.

sem para, nunca parar,

continuar. con-ti-nu-ar.


Seguir o meus caminho,

até chegar ao destino.

QUAL É ESSE DESTINO?





quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Poema: Não são tempestades

Não são tempestades 


Um  abraço quente e confortável.

um abraço para me refugiar.

Das tempestades que estão...

do lado de fora.


A tempestade esta forte.

O vento faz muito barulho,

sempre me assusto,

porém me aquece em meus receios.


Estou com tanto medo...

tanto medo...

que me perco.

Só quero um abraço confortável,

em que possa me refugiar.




terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Poema: Sociedade Digital Ideal

 Sociedade Digital Ideal


Uma caixa quadrada,

com integrantes superficiais,

com mentes tão rasas,

me sinto como uma grande farsa.


Crio o personagem ideal,

me camuflo nessa sociedade...

me envenenando diariamente.

O conta gotas não para.


O tempo vai passando,

minha paciência vai se...

e  s  g  o  t  a  n  d  o  .


Aceitei sem pestanejar,

a fazer parte dessa farsa.

A plateia aplaude como...

como se fosse parte da peça.


me enlouquecendo......

me sufocando.....

quem seria capaz de se automutilar.

Dói essa realidade falsa.




segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Poema: Purgatório

  ~~~~Purgatório~~~~

- Dormir eternamente não me parece,

uma grande má ideia.

Fugir da sua necessidade,

constante e incessante de 

ATENÇÃO 


Essa inconsistência 

me aprisiona 

na tensão 

de um desconforto

incessante 

será que é relevante?  


Uma parte de mim...

não sabe como agir...

o que você causa em mim...


Outra parte que morrer,

e vomitar ao te ver.

De tanto nojo que tenho de ver você.


Sua áurea é toxica, 

a parte de eu querer morrer ao te ver.

Você é um caso raro de sugar,

a minha energia e minha vitalidade.




domingo, 12 de janeiro de 2025

Poema: Desconsiderado


Desconsiderado


 Dessa vez foi rápido,

fui apenas usada...

Esta on-line, mas não,

está conversando comigo,

me dando um gelo, 

me ignorando...


Das respostas imediatas,

agora são uma eternidade...

Você encontrou um novo passa tempo.


Palavras jogadas ao vento,

são como um sopro...

não tem significados, não tem peso, 

são como uma pena,

estas não valem o meu tempo.


Foram tantas palavras,

perdidas ao vento.

"Não vou te trocar"

mas, olha no que deu...

Me trocou, que irônico.


Porém me questiono!

Por que perco o meu tempo.

Com pessoas passageiras,

e momentâneas.


Fui desconsiderada da sua equação.

Poema: Estou só !

Estou só ! Em pleno abismo, apenas resisto a vontade e se jogar é imensa. Emiti avisos e alertas, ninguém descodificou, o meu pedido de soco...